Hipertensão arterial
A hipertensão arterial pode ser primária/essencial ou secundária. As causas da hipertensão arterial primária não são conhecidas na maioria dos casos, já a hipertensão arterial secundária deve ser investigada, uma vez que o diagnóstico etiológico significa, em muitos casos, a possibilidade de tratamento específico e cura ou controle por intervenção clínica ou cirúrgica.
A hipertensão essencial é uma doença caracterizada pela pressão artérial inconstantemente acima de 140 mmHg/90mmHg, sem causa determinada, mas pode ter origem em fatores genéticos e/ou alimentares, um elevado consumo de café ou sal, obesidade, fumo, ingestão de álcool, história familiar de hipertensão, fatores psicológicos, certos traços de personalidade e estresse, que podem ser importantes desencadeadores no desenvolvimento da hipertensão.
Percebe-se que a associação entre distúrbios emocionais e alterações nas funções viscerais,se evidencia quando as estruturas límbicas, responsáveis pelas emoções, são acionadas e produzem respostas cardiovasculares e respiratórias. O que se pode inferir é que o risco de desenvolvimento da hipertensão arterial e a reatividade cardiovascular parecem ser influenciados por fatores emocionais como impulsividade, hostilidade, estressores, ansiedade e raiva, as características de personalidade do hipertenso determinam em grande parte sua reatividade cardiovascular ante os estressores ligados à expressão ou inibição de sentimentos.As variáveis psicológicas, como inassertividade/alexitimia (dificuldades de identificar e expressar emoções) e o estresse emocional são fatores importantes na determinação da magnitude da reatividade cardiovascular que ocorre em contatos sociais estressantes de pessoas com hipertensão. A análise dos fatores psicológicos contribuintes para a ontogênese da hipertensão deve necessariamente ser considerada, a fim de que planos terapêuticos apropriados possam ser elaborados, principalmente