contra reforma
A ruptura da unidade do Cristianismo, operada por Lutero entre outros, fazem surgir impulsos de renovação dentro da própria Igreja Católica.
Observa-se internamente manobras pós e contra mudanças nos dogmas da igreja romana, a fim de enfrentar a perda gradual de poder e prestígio.
PAPA PAULO (IMAGENS)
Por ocasião destes conflitos internos, recém-eleito Papa Paulo III Farnese convoca o Concílio de Trento (1546-1563).
CONCILIO DE TRENTO
O concílio reafirma os pontos essenciais da doutrina católica e redefine novas tarefas para os eclesiásticos no plano pastoral e disciplinar, dando um forte impulso aos estudos bíblicos e teológicos-filosóficos, favorecendo o nascimento e o desenvolvimento de ordens religiosas cujo a missão é frear o avanço da heresia protestante e difundir a religião católica no novo mundo.
O conjunto de decisões tomadas no Concílio de Trento ou favorecidas pelo clima por ele instaurado é o que se constitui a essência do momento doravante denominado Contra-Reforma.
CONTRA REFORMA
A Contra-Reforma tem um valor essencialmente pedagógico na medida em que a Igreja de Roma adquire uma maior consciência de sua própria função educativa e dá vida a um significativo florescimento de congregações religiosas destinadas à formação de clérigos e de jovens descendentes dos grupos dirigentes – elites dominantes.
Dentre estas congregações podemos destacar entre tantas, os Jesuítas, que de inspiração militar representou o grupo que mais frutos proporcionou à Cúria Romana, sobretudo em relação ao Novo Mundo.
A diferença mais significativa no plano educativo entre a Reforma e a Contra-Reforma consiste na visão reformista em estimular e privilegiar a instrução dos grupos burgueses populares com o intuito de criar condições mínimas para uma leitura pessoal dos textos sagrados. Os jesuítas faziam parte de uma ordem religiosa católica chamada Companhia de Jesus. Criados com o