REFORMA E CONTRA REFORMA
Alexandre Oliveira da Silva
Professor (a) – Carla Xavier
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Curso Historia (HDI 0241) – Prática do Módulo IV
03/06/2014
RESUMO
Abordaremos o tema Reforma Religiosa tendo como base a análise de três livros, Elogio da Loucura, de Erasmo de Rotterdam; Sobre a Autoridade Secular, de Martinho Lutero; e O Queijo e os Vermes, de Carlo Ginzburg. Junto a esta análise de como os escritores pensaram as mudanças religiosas, também destacaremos a reação da Igreja Católica a perda de fiéis, na chamada Contra-reforma.
Palavras – chave: Reforma Contra-reforma, Religiosidade, Fé.
INTRODUÇÃO
O movimento da Reforma é considerado, junto com o Renascimento, o prelúdio da Modernidade na Europa. Tal consideração ocorre porque tal movimento está totalmente vinculado - isso se não for sua semente originária - à liberdade política e ao capitalismo. A marca que identifica ambos os movimentos é a instauração da liberdade humana: tanto a Reforma como o Renascimento foram produtos do Humanismo, onde literários e bíblicos tinham desejos de voltar no tempo e buscar na pureza da Antiguidade Clássica a origem para Renovação que o homem tanto almejava. Ou seja, era necessário que o homem voltasse ao seu passado para conseguir se libertar no seu presente. No entanto, mesmo tendo o mesmo embrião filosófico/teórico (o Humanismo), o desenrolar dos dois movimentos teve uma diferença brutal na sociedade que o criara: enquanto o Renascimento atingiu apenas as elites sociais (tanto econômicas como políticas e culturais), a Reforma alcançou toda a massa populacional européia: tanto os altos governantes como os simples camponeses foram tocados por ela. Segundo o estudioso Huizinga, “o Renascimento foi à roupa de domingo.”. Somente a Reforma Protestante, liderada por Lutero, é que conseguiu saciar a sede espiritual do momento – sede essa que não era sentida apenas pelos