Hidratação na prática esportiva
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Ainda que a atividade física seja recomendada por muitos médicos e especialistas, não somente como remédio mais principalmente como prevenção de doenças, nota-se que essa prática necessita de grande atenção no que diz respeito à hidratação do praticante.
Deve-se observar que o sedentarismo – que pode ser definido pela ausência de atividade física – pode levar o individuo a doenças cardiovasculares, aumento do colesterol, obesidade, estresse, dentre outras. Assim, é muito comum ver mais e mais pessoas em academias, caminhando e correndo em parques, andando de bicicleta, em fim, buscando uma vida mais ativa e melhor qualidade de vida. Torna-se imprescindível ressaltar, também, que muitas pessoas praticam esportes sem o conhecimento sobre a hidratação, visto que, a reposição hidroeletrolítica está relacionado ao desempenho físico, a manutenção da saúde e ao estado de equilíbrio do organismo (homeostase).
O exercício eleva a temperatura corpórea e para que haja a regulação térmica o sistema detecta o aumento e envia sinais para que ocorra a vasodilatação desviando sangue para as periferias (superfície da pele). Paralelamente ocorre o aumento da produção de suor, rico em água e sódio. Dependendo da intensidade e duração da atividade e das condições ambientais, a quantidade de suor perdido pode levar a maior perda hídrica e a diminuição dos níveis de sódio no plasma sanguíneo (hiponatremia). Nesse caso a desidratação também é observada. Os sintomas de hiponatremia e desidratação são parecidos (dificuldade na fala, confusão mental, fraqueza, perda do rendimento, coma e morte) sendo que o diagnostico é feito verificando os níveis de sódio plasmático (abaixo de 135mEq/l indica o início da hiponatremia) e perda de peso maior que 2% da massa corporal após a atividade (indicando