Vogais (fonética e fonologia)
295 palavras
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A essência de qualquer língua no mundo é a combinação de palavras, formadas por consoantes e vogais. No português brasileiro, isso não é diferente. O que difere basicamente entre as consoantes e vogais é sua articulação. Basicamente, a primeira é caracterizada por sempre ter uma obstrução do ar na boca quando pronunciada, fazendo assim jus à palavra: consoar, soando com (as vogais); já a segunda, o ar passa livremente desempenhando, assim, o papel de núcleo da sílaba. Por serem “livres” de qualquer obstrução de som quando pronunciadas, elas são classificadas de diversas formas: a altura da língua dentro da cavidade bucal, classificadas por alta, média-alta, média-baixa, baixa, segundo a classificação de Ladefoged (1984); a anterioridade e posterioridade da língua, dividindo a cavidade em três partes simétricas, classificadas por anterior, central e posterior; e arredondamento dos lábios. Ao serem pronunciadas, dependendo da acentuação ou posição entre determinadas consoantes, cada vogal produz um som diferente. Quando o ar sai apenas pela boca, elas são orais. Um exemplo disso seriam todas as vogais faladas de forma avulsa. Por outro lado, quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais, elas são chamadas de nasais. Palavras como lã, pente, lindo, conde e algum seriam exemplo bem claro da nasalização. Além das vogais orais e nasais, também há a classificação das pretônicas e postônicas para as mesmas. As primeiras são caracterizadas por aparecerem antes da sílaba tônica, muitas vezes sendo remetidas até mesmo ao regionalismo, por ressaltar palavras, como coração /ˈkɔɾɑʃɑ̃o/, em certas regiões do Brasil. Já as postônicas aparecem após a sílaba tônica e, dependendo da posição, podem dividir-se em Mediais (as que se transformaram em sotaques regionais) e Finais (as vogais i e u das palavras latinas passaram pra a e o,