HEMOGLOBINA GLICOLISADA
O Diabetes Mellitus é uma doença crônica metabólica caracterizada pelas concentrações anormalmente elevadas de glicose plasmática, glicosúria e um espessamento das membranas capilares basais.
Diabetes do tipo I, diabetes mellitus onde, por mecanismos variados, as células ß do pâncreas são danificadas e a produção de insulina diminui ou cessa. Como conseqüência, a glicose não penetra na célula, levando à hiperglicemia e todos os efeitos derivados a este fato, obrigando o paciente a tornar-se insulinodependente. Aparece, na maioria das vezes, em pessoas jovens (menores de 35 anos).
Diabetes mellitus do tipo II ocorre mais freqüentemente em pessoas maiores de quarenta anos, com o pâncreas produzindo certa quantidade de insulina, não suficientemente ativa em nível celular. Os pacientes apresentam excesso de glicose no sangue (hiperglicemia) mas os níveis de insulina podem estar normais ou mesmo aumentados, fazendo com que, geralmente não se faça necessário o uso habitual de insulina exógena.
Desta forma, pode-se levar em consideração uma classificação terapêutica (com referência à dependência de uma terapia com insulina) como diabetes insulino-dependente ou não dependente de insulina.
A dosagem de glicose no sangue, chamada de glicemia, é o exame mais empregado. Segundo a Associação Americana de Diabetes, o resultado é normal quando a taxa não passa de 99 mg/dL na dosagem feita em jejum. Acima de 125 mg/dL, desde que o valor seja encontrado em, pelo menos, dois exames, fica fechado o diagnóstico de diabetes mellitus.
Com valores entre 100 e 125 mg/dL, a pessoa é considerada portadora de glicemia de jejum inapropriada, ou pré-diabetes, requerendo investigações complementares, feitas após a ingestão de glicose por via oral, para a confirmação do quadro.
Além das consultas médicas regulares, para o bom acompanhamento da doença faz-se necessário o controle periódico da glicemia, feito por testes laboratoriais e até por aparelhos de monitorização