hemeneutica
A palavra hermenêutica vem do termo grego hermeneutike e o primeiro homem a utilizá-la como palavra técnica foi Platão, dizia se tratar apenas de uma repetição, pois só a ideia, o pensamento poderia alcançar entender e conhecer o real. Diferente de Platão, Aristóteles destaca que a hermenêutica não investiga a “verdade” ou a “falsidade” de um juízo, mas preocupa-se com a “adequabilidade” entre a linguagem e o pensamento.
Muitos doutrinadores associam o termo Hermenêutica a Hermes, o deus grego mensageiro. Hermes era o deus, na mitologia grega capaz de traduzir tudo o que a mente humana não compreendesse para que o significado das coisas pudesse ser alcançado. Hermes seria o “deus interprete”, era considerado uma entidade sobrenatural dotada de capacidade de traduzir e decifrar o incompreensível.
Os romanos influenciados pelos pensadores gregos criaram a interpretatio a partir do velho conceito existente da hermenêutica, a técnica de interpretação que veio da Grécia. A interpretatio estabeleceu métodos de interpretação que são utilizados até os dias de hoje como a interpretação analógica, o método gramatical, o método teleológico entre outros.
Já na era moderna ficou conhecido o metodo de Schleiermacher que era conhecido na filosofia como “historico critico” para ele um texto era fruto de um homem inserido no mundo. Schleiermacher é considerado um dos pilares da hermenêutica moderna. No início do século XIX, a hermenêutica recebeu uma nova estrutura, na qual entrou definitivamente para o âmbito da filosofia. Em seus projetos de hermenêutica possui a exigência de se estabelecer uma hermenêutica geral, compreendida como uma teoria geral da compreensão. A hermenêutica geral deveria ser capaz de estabelecer os princípios gerais de toda e qualquer compreensão e interpretação de manifestações lingüísticas.
Dilthey, apoiando-se em Schliermacher, formou a dualidade de ciências da natureza e ciências do espírito que se diferenciam por um método de