Helenismo
O período da história da Grécia entre a morte de Alexandre III (O Grande) da Macedônia em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C.
Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central.
De modo geral, o helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi nesse período que as ciências tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. O helenismo marcou um período de transição para o domínio e apogeu de Roma.
Agora não havia mais limites entre os diferentes territórios, as diversas culturas e religiões. Antigamente cada povo cultuava seus próprios deuses, mas com a difusão da cultura grega tudo se transforma em um grande caldeirão sincrético, no qual misturam-se as mais variadas visões religiosas, filosóficas e científicas. Alexandria era o grande centro da cultura helenística, especialmente no campo das artes e da literatura.
Entre os alexandrinos floresceram as mais significativas edificações culturais deste período – o Museu, que englobava o Jardim Botânico, o Zoológico e o Observatório Astronômico; e a famosa biblioteca de Alexandria, que abrigava pelo menos 200.000 livros, salas nas quais os copistas trabalhavam ativamente e oficinas direcionadas para a confecção de papiros. Outro núcleo cultural importante foi o de Antioquia, capital da Síria, localizado próximo à foz do rio Orontes, em pleno Mediterrâneo.
A era helenística conheceu o incrível progresso da história, com destaque para Polibius; a ascensão da matemática e da física, campos nos quais surgem Euclides e Arquimedes; o desenvolvimento da astronomia, da medicina, da geografia e da gramática. A literatura conhece o apogeu com o poeta Teocritus, que prepondera especialmente na poesia idílica e bucólica.
Na filosofia despontaram quatro correntes filosóficas voltadas