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O operário alienadoO poema escrita por Vinicius de Moras, descreve a historia de um operário em situação de completa alienação sem opinião, e sem saber o porquê das coisas, ele é alheio a tudo o que produzia, e não se dava conta de que aquilo que criava era parte de si mesmo, mas a suspensão desta alienação se inicia quando o operário começa a tomar consciência de que fazia todas as coisas, e o próprio operário resultava de seu trabalho, Foi dentro dessa compreensão que sua construção cresceu em alto e profundo como tudo que cresce, ele não o evolui em vão, Pois além do que sabia, o profissional adquiriu uma nova dimensão, a dimensão da poesia. A experiência daquele homem que o impulsionou a deixar aquela alienação e tomar consciência saindo dos limites do real e presente, atravessa os limites das possibilidades e liberdade, Passou a identificar que seu produto que lhe era opositor e em contrapartida, era aliado do patrão, aprendeu a notar coisas a que não dava atenção.
Ao analisarmos o poema de Vinícius de Moraes, notaremos várias ideias similaridades com a de Karl Marx na formulação do socialismo científico. No poema, o eu-lírico narra o processo de conscientização de um operário, suas reflexões diante de sua situação, sua luta em prol de suas ideias e a busca pelos seus anseios. Através de fragmentos do poema, podemos inferir que o operário era um indivíduo alienado, ou seja, que construía prédios e não tinha noção do processo econômico ao qual estava inserido. Ele era apenas mais um trabalhador que não teria condições de alterar seu poder aquisitivo, mantendo-se escravo daquele processo contínuo de exploração por uma classe