HANSENÍASE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA ATENÇÃO ÀS ENFERMIDADES INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
DISCENTE: IARA JÉSSICA
HANSENÍASE
MARÇO/2013
História e situação da Hanseníase no Brasil e no Mundo Desde a Antiguidade, por volta de 600 a.C., a hanseníase assola a sociedade e configura-se como um problema de saúde pública. Suas referências caracterizam a Ásia e África como o berço da patologia. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) em todo o mundo 249.007 casos novos foram diagnosticados em 2008. Em 2011, o Brasil apresentou 1,54 casos para cada 10.000 habitantes, correspondendo a 29.690 casos em tratamento. Neste mesmo ano, o Brasil detectou 33.955 casos novos de hanseníase, correspondendo a um coeficiente de detecção geral de 17,6/100 mil habitantes. Com a expansão do número de unidades de saúde observou-se contínuo decréscimo no coeficiente de detecção da hanseníase, em decorrência da desconcentração da assistência em oposição à redução da magnitude da doença. A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, sendo a incidência maior em indivíduos do sexo masculino. Crianças raramente são afetadas, no entanto, observa-se que quando crianças menores de 15 anos adoecem há uma maior endemicidade da doença.
Definição e agente etiológico
Doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae. Caracteriza-se como um bacilo álcool-ácido resistente, em forma de bastonete. É um parasita intracelular, sendo a única espécie de micobactéria que infecta os nervos periféricos, especificamente células de Schwann.
Reservatório, período de incubação e transmissão.
O ser humano caracteriza-se como fonte de infecção, embora alguns animais como o tatu, o macaco mangabei e o chimpanzé tenham sido identificados como animais naturalmente infectados. O período de incubação varia, em média, de 2 a 7 anos. Há