Hanseníase

Conforme o artigo lido “A arquitetura e saber Médico, escrito pelos autores Ana Cecília Rocha, Prof° e mestranda E A UFMG e Alberto Nogueira Veiga, acadêmico de medicina- Faculdade de ciências Médicas MG, relata a repercussão arquitetônica e urbanista das descobertas cientificas no campo da medicina, e estabelece uma relação entre a arquitetura e o conhecimento médico, faz uma reflexão como eram os ambientes de vivencia e as profilaxias tomadas para as doenças julgadas de alto contagio no século passado (ex: Hanseníase). Onde na opinião dos autores de cunho segregador e neste sentido podemos perceber a complexibilidade da arquitetura, pois alem de influenciar diretamente na vida e no comportamento traz neste caso um sistema urbano isolado, imposto pelo preconceito e a falta de conhecimento cientifico entorno desta enfermidade, o que faz com que suja em todo o Brasil no final da década de 50, colônias que tinham por finalidade a exclusão de pessoas com Hanseníase. Essas colônias tinham toda uma infra-estrutura urbana saneamento, sistema de esgoto, captação de água e própria produção de energia elétrica e eram rodeadas de muros. Elas acabavam se tornando quase um campo de concentração de características arquitetônicas e urbanas exclusivas e auto-sustentáveis. Neste caso acabamos percebendo como a falta de conhecimento (pesquisa) gera uma arquitetura de exclusão, o que faz com que seja contraditória, pois a arquitetura é uma ferramenta muito vasta de inclusão, e temos que ter em mente a desmistificação, que é classificada na maioria das vezes apenas como arte, alem de transformação e mudança social, as obras arquitetônicas são capazes de mudar a vida das pessoas, alem de formas, proporções busca sempre o bem estar, a harmonia. De acordo com os autores não eram só os enfermos que acabavam sendo isolados do convívio social, mas também seus familiares devido aos preconceitos da sociedade e acabavam fixando residência ao redor destas colônias sem infra-