Hanseníase
2- O risco dos alunos e professores serem infectados pelo bacilo é médio, pois apesar de o bacilo ter baixa patogenicidade (poucas pessoas ficam doentes), ele possui alta infectividade, e a transmissão depende tanto disso, quanto das condições da imunidade e resistência ao bacilo de cada indivíduo, quanto das condições de ventilação da sala de aula; assim, muitas pessoas podem ser infectadas pelos bacilos, mas apenas uma pequena minoria desenvolverá a doença.
3 - O diagnóstico clínico é realizado através do exame físico onde se realiza uma avaliação dermatoneurológica, buscando-se identificar sinais clínicos da doença.
Os sinais e sintomas mais frequentes da hanseníase são manchas e áreas da pele com diminuição de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor (tanto anestesia como hiperestesia), que podem estar em qualquer parte do corpo, principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas. A doença pode evoluir com sintomas e sinais neurológicos como atrofia e perda funcional do músculo inervado pelo nervo comprometido pelo bacilo, além do espessamento do nervo.
Febre, edemas e dor nas juntas.
Úlceras de pernas e pés.
Ressecamento nos olhos.
Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés;
Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
O diagnóstico baseia-se na identificação desses sinais e sintomas, e uma vez diagnosticado, o caso de hanseníase deve ser classificado, operacionalmente, para fins de tratamento. Esta classificação também é feita com base nos sinais e sintomas da doença:
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