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O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, seguido pelos EUA. A liderança nas exportações cabe ao Brasil, seguido por EUA, Austrália e Índia. Contudo, estimativas para 2013 são de que a Índia exporte 1,7 milhões de toneladas e o Brasil 1,6 milhões, sendo que quase a totalidade das exportações indianas é de carne de búfalo, com valor e qualidade inferior a carne bovina. Em 2012 o consumo doméstico foi de 7,84 milhões de toneladas de carne bovina. O Brasil contém 30% da capacidade global de produção de bovinos e a produção tem crescido, em média, 4,4% ao ano, portanto a importância do país é evidente.
O setor frigorífico no Brasil é composto por 83 plantas espalhadas por 14 estados, 37% desse mercado é absorvido pelos três principais frigoríficos (JBS, Marfrig e Minerva). Das 83 plantas em território nacional, 9,63% é propriedade Minerva, em seis estados diferentes e mais três plantas fora do país. O mercado de carne, bem como de frigoríficos é bastante concentrado em, majoritariamente, quatro estados, sendo eles São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso, sendo o último o de maior abate. Mato Grosso do Sul conta com 35 unidades frigoríficas instaladas para o abate de bovinos, das quais 25 estão operantes, das quais as plantas de abate mais expressivas são da JBS e Marfrig, cujo potencial para abate chega a mais de 1.000 cabeças ao dia por unidade fabril, seguidas pela Minerva com potencial para 800 cabeças ao dia; o Estado tem e tem capacidade efetiva de abate de 16,4 mil cabeças de gado por dia. No caso do Mato Grosso, as empresas frigoríficas que tem maior presença são JBS, BRFOODS e Marfrig, em 1º, 2º e 3º lugar respectivamente, tendo a JBS 48% do mercado nesse Estado. Minas Gerais, de acordo com mapa da ABIEC, contém seis plantas frigoríficas de porte expressivo, sendo as maiores da JBS e Minerva. São Paulo contém quatorze plantas de porte expressivo e é o Estado de maior escoamento para o mercado externo de carne bovina.
De acordo