Habitaçao por conta do trabalhador
Operário + terreno = casas domingueiras
- 1940 incapacidade do Estado em financiar ou promover moradia em larga escala, consolido-se uma serie de expedientes de construção de casas a margem do mercado formal= auto-empreendimento da moradia popular.
- Estas construções denominam-se de várias formas: casas domingueiras, casas de periferia, casas próprias autoconstruídas, casas de mutirão.
- Característica básica: gerência direta de seu proprietário e morador, que por sua vez adquire ou apropria-se do terreno, traça sem apoio ou conhecimento técnico, um esquema de construção, viabiliza a obtenção dos materiais, agencia a mão-de-obra, gratuita e/ou remunerada informalmente, e assim levanta a casa.
ORIGENS DOS LOTEAMENTOS PERIFERICOS
- Dede o principio do século relatos indicam a existência de trabalhadores que promoviam e construíam eles próprios suas moradias nos arredores das cidades.
- A partir do final da década de 1910 foi aberta uma infinidade de loteamento e arruamentos na zona suburbana e rural em São Paulo.
- Urbanistas como Prestes Maia e Ulhoa Cintra, autores do Plano de Avenidas, tornou-se comuns criticas ao parcelamento excessivo, realizado sem nenhum cuidado urbanístico.
- Mesmo assim os loteamentos periféricos junto as linhas férreas foram os primeiros a serem ocupados.
A década de 1930 parece ter sido, portanto, um período de transição no qual se criam as condições indispensáveis para possibilitar o acesso, mesmo que precário, ao lote periférico.
A OMISSÃO DO PODER PUBLICO NA PREFEITURA
- A omissão do poder publico na expansão dos loteamentos clandestinos fazia parte de uma estratégia para facilitar a construção da casa pelo próprio morador, que embora não tivesse sido planejada, foi se definindo na pratica, como um modo de