Habermas

A terceira etapa da história social dos homens é o desenvolvimento da economia e da sociedade baseadas no conhecimento. Este processo começou nos Estados Unidos há cerca de 25 anos e, atualmente, está se disseminando rapidamente tanto nos Estados Unidos como no restante dos países industrializados desenvolvidos do mundo –
Canadá, Europa Ocidental e Japão. Suas variáveis críticas e fundamentais são informação e conhecimento. Analisaremos a forma dominante de economia e a direção para a qual esta economia está se movendo. Aproximar-se da teoria do agir comunicativo é fundamental para a compreensão deste novo contexto.

teoria do agir comunicativo:
O sujeito deixa de ser o cognoscente que se relaciona com os objetos para conhecê-los e manipulá-los, mas passa a ser a relação intersubjetiva que os sujeitos estabelecem entre si a fim de se entenderem sobre algo (HABERMAS, 1992).
Nesse sentido, a concepção habermasiana está voltada principalmente para a reconstrução das condições existentes pois os indivíduos, quando socializados, comunicam-se por meio da linguagem e não há como evitar o emprego dessa linguagem que está voltada para o entendimento, por isso a razão comunicativa (HABERMAS, 1993, p.95-112).
Com isso, além do elemento cognitivo-instrumental a racionalidade comunicativa permite integrar também os elementos prático-morais e estético expressivo (HABERMAS, 1990, p.291)
De acordo com Milman (1996) o conceito de racionalidade produzido pela teoria habermasiana se fundamenta nas práticas dos sujeitos comunicativos competentes. A racionalidade se manifesta nos consensos ou regras imanentes à comunicação sendo, portanto, a linguagem constrangida por padrões normativos invariantes e universais.

entendimento está permeada de idealizações inevitáveis que permitem ao médium da linguagem coloquial a reprodução de nossa vida. Essas idealizações estão associadas aos conteúdos normativos que se encontram em nossas práticas, das quais não podemos