Habermas
Habermas detecta que há uma espécie que ele chama de mundo da vida, tem a ver com o momento da vida que tem a ver com as inter-relações, que ocorre na vida cotidiana, que se reproduz a cultura, as tradições, fora do mercado, expor a opinião buscando o entendimento, ele considera essa comunicação voltada para o entendimento, essa racionalidade não é instrumental, no mundo da vida a gente busca no outro não um fim, mas a comunicação. Ele vai falar de uma racionalidade comunicativa, ação voltada a comunicação. Ele considera que tem um tipo de ação que buscamos somente a comunicação que ela faz com que o mundo da vida se reproduza. Para o Habermas o grande problema a soc urbana, capitalista, burguesa é que a racionalidade instrumental colonizou o mundo da vida, o espaço do mercado tomou espaço do mundo da vida. Como descolonizar o mundo da vida? Ele está criticando o estado, de direita até a esquerda, ele percebe que há uma colonização do mercado com o mundo da vida, a grande tarefa política é reverter isso, é aumentar o espaço do mundo da vida. Por isso existe a ideia da esfera pública, ela não é exatamente o mundo da vida, ela uma dimensão mais institucionalizada, mas que tem ancora no mundo da vida. Ele ve atores que canalizam preocupações que partem do mundo da vida, preocupações que partem dessa lógica comunicativa. A esfera publica é o fluxo de comunicação que parte do mundo da vida, fluxos de discussão que tem como agentes atores coletivos, que canalizam essas preocupações, atores que tem ancoras no mundo da vida, não no mercado nem no Estado. Eles discutem, persuadem, convencem, buscam o entendimento. Ação comunicativa tem o discurso, a fala, onde a política se realiza. A fala é