Pureza e Perigo

Resenha do texto: “Pureza e Perigo”; de Mary Douglas.
Antropologia II

Referências Bibliográficas:
DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo. Ensaio sobre as noções de Poluição e Tabu. Lisboa, Edições 70 (col. Perspectivas do Homem, n.º 39), s.d.(trad. por Sónia Pereira da Silva, Purity and Danger [1966]).

No livro" Pureza e Perigo",são abordados as ligações entre as sociedades primitivas e civilizadas a partir da noção de pureza,em poluição e perigo,Mary douglas começa o texto destinguindo as religiões primitivas das civilizadas a partir da visão da sociedade do século XIX,que partia da teoria de que as religiões primitivas tinham o medo como principal aspecto,a partir dele tem instalado a noção de impureza e higiene,pois aquele que discumprisse alguma regra seria punido com alguma maldição ou doença.
Entretanto,o cenário encontrado pelos antropólogos Evans Pritchard e Audrey Richards que se aprofundaram no estudo dessas culturas,não identificava esse medo dos nativos em relação a suas crenças e sim uma indignação,por se sentirem lezados mas não horrorizados em relação a suas religião,portano,a noção de medo religioso que bloquearia o raciocínio é um falso meio de compreesão dessas religiões.
No caso da higiene,Douglas utiliza de exemplos do seu cotidiano para introduzir noções de poluição em relação a vida social,dividido em dois níveis;o funcional,onde pessoas tentam influenciar as outras através de instituições onde a ordem é mantida através das ameaças que assolam os transgressores;e o expressivo,sendo as leis da natureza reguladoras para os dois indivíduos,os que coagem e os que são coagidos a ela,desta forma valores e crenças são definidos por simbologias entre diferentes elementos da sociedade que podem ser utilizados como um entendimento genérico da ordem social.
Deste modo a sujeira e a desordem e as conclusões sobre essas coisas devem passar por uma reflexão sobre a forma e a não forma,pura e não pura,sendo o nivel de organização de uma