Habeas corpus
JOSE DA SILVA, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/RJ 777.888, com escritório na Rua Francisco Sá, nº. 458, sala 101, nesta cidade, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, para, nos termos do artigo 5º, LXVIII da Constituição Federal de 1998 e artigos 647 e s. Do Código de Processo Penal, impetrar ORDEM DE "HABEAS CORPUS" em favor de JESUS CRISTO, nazareno, solteiro, carpinteiro, residente e domiciliado na Avenida Lucio Meira 500, nesta cidade, pelos motivos seguintes:
1- De antemão afirmo-lhe que todo o procedimento legal que foi realizado foi tumultuário, extrajudicial e atentatório aos procedimentos hebraicos.
2- Na última quinta-feira, o paciente foi preso e julgado em situações errôneas e contrárias à Lei Mosaica, e seu calvário perdurou até à manhã seguinte.
3- Primeiramente, o que culminou a sua prisão foi uma suposta traição, o que é banida pela referida lei.
4- O paciente foi preso arbitrariamente por volta das 23 (vinte e três) horas, sem flagrante delito, então sem a prévia e devida investigação e sem mandato de prisão.
5- Acertada a iniciativa de promover um julgamento, mas o referido atribuído ao paciente foi realizado por pessoa sem autoridade judicial, transgredindo assim as regras na competência.
6- Situação correta seria que o paciente fosse interrogado adequadamente, mas o mesmo teve testemunhas que se adequaram às regras, visto que foram todas contraditórias. Nesse caso, a sua confissão não poderia ter sido relevante.
7- Os julgadores chamados para tal julgamento, além de terem sido incorretamente convocados por causa do horário e das circunstâncias, eram inimigos do paciente, o que é proibido, e sendo assim, ilegal.
8- O paciente foi submetido a julgamento por membros do tribunal que eram inimigos, o que, era