Góticos
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N°: 61
O Gótico Contemporâneo
Extracto da tese : ''Sociologia, Culturas Juvenis, Exclusão
Social, Contemporaneidade''
J. Carlos de Carvalho
Source : http://web.1asphost.com/jcbc2003/Index.htm
INTRODUÇÃO À MATRIZ CULTURAL DO OBJECTO DE PESQUISA
"…o romantismo, referindo-se não própriamente a um estilo específico, mas antes a uma atitude de espírito que pode revelar-se sob muitos aspectos, é um conceito mais lato e portanto mais difícil de definir. A palavra vem dos ‘romances’, ou histórias de aventuras medievais (…), tão em voga nos finais do século XVIII, e assim chamados por serem escritos em língua ‘românica’, e não em latim. Este interesse por um passado gótico, por tanto tempo desprezado, era o sintoma de uma reacção contra a ordem social e a religião estabelecida ou quaisquer outros valores consagrados, atitude nascida de um forte desejo de emoções novas.(…) Mas o propósito declarado dos românticos era o de derrubar os artifícios que barravam o caminho a um ‘regresso à natureza’ (…). Se o homem se comportasse ‘naturalmente’, dando rédea solta ás suas tendências, o mal desapareceria e a sua felicidade seria perfeita. Foi em nome da natureza que os Românticos adoraram a liberdade, o poder, o amor e a violência, os Gregos, a
Idade Média, numa palavra, tudo o que lhes inspirava entusiasmo. A verdade, porém, é que adoraram a emoção pela emoção." (1)
Arquétipos
O termo «gótico» foi cunhado para a arquitectura, tendo depois o seu uso sido alargado para outras artes. Começa por designar um movimento artístico que se estende do séc. XII ao séc. XVI, situando-se entre o período Românico e o renascimento. A arquitectura caracteriza-se pela substituição do arco românico pelo arco em ogiva, também conhecido pelo nome de arco quebrado, que ao proporcionar uma maior amplitude (prolongava-se para cima) e luminosidade, conferia