Guia Alimentar da Piramide Brasileira
O Guia Alimentar para a População Brasileira traz orientações e recomendações que visam a prevenção tanto da desnutrição, quanto de doenças em ascensão, como a obesidade, diabetes e outras doenças crônicas relacionadas à alimentação.
Baseado nas mais recentes evidências científicas, mas elaborado em uma linguagem que procura ser acessível ao grande público, o novo guia se dirige também aos profissionais de saúde e educadores. O Guia traz três recomendações básicas: basear a alimentação em alimentos in natura e minimamente processados; utilizar com moderação óleos, gorduras, sal e açúcar ao preparar os alimentos; e limitar produtos prontos para o consumo.
Cozinhar o seu próprio alimento sempre que possível, fazendo do ato de cozinhar um momento familiar é uma orientação do novo guia. Outra recomendação é: se precisar comer fora de casa, opte por restaurantes que servem comida, como os restaurantes ‘por quilo’, e evite as redes de fast food. “Precisamos resgatar e valorizar a culinária, planejar as nossas refeições, trocar receitas com amigos e envolver a família na preparação das refeições. Isso pode até implicar dedicação de mais tempo, mas o ganho em saúde (e na convivência com os seres queridos) é significativo, além de poder trazer economia ao orçamento familiar, já que, no Brasil, a alimentação preparada na hora ainda é mais barata do que a baseada em produtos prontos para consumo”.
O novo guia também orienta a repensar a melhor maneira de comer. A ideia é desfrutar o que se está comendo, sem se envolver em outra atividade (como ver televisão ou falar ao celular), e, sempre que possível, em companhia. Outras sugestões práticas importantes são evitar beliscar entre as refeições e fazer a alimentação diária em horários semelhantes e em locais limpos, tranquilos e confortáveis, longe de ambientes estressantes.
As recomendações do Guia adotam como ponto de partida os padrões de alimentação da população brasileira