Guerras espaciais informe de carreira
Tanto o Estruturalismo quanto o Funcionalismo preocuparam-se com conteúdos de teor mentalista.
Ao Behaviorismo, o foco deste trabalho, John B. Watson (1878-1988) não se contentou em “mentalizar”. Ao invés, visou provar que a psicologia para ser ciência não pode ser tautológica, nem aceitar uma conceitualização determinista. Buscou na psicologia animal apoio nos métodos que se assemelhavam às das ciências naturais.
Bases do Behaviorismo
Behaviorismo Watsoniano ou clássico
Na última metade do século XIX tornou-se costumeiro chamar a psicologia de “ciência da mente”, pois era mais acessível ao estudo científico do que psiche (usada pelos gregos). Para o estudo da mente foi proposto o método do introspeccionismo que deixava pouco à vontade alguns dos psicólogos dessa época, como relata Baum (1999), em virtude de que tal método científico parecia pouco confiável, vulnerável a distorções pessoais.
Esta subjetividade não permeava o que difundiam as outras ciências no mundo inteiro, em que se utilizavam medidas verificáveis e replicáveis em laboratórios.
Alicerçado no método objetivo, F.C. Donders (1818-1889)1, foi um dos pioneiros da psicologia objetiva, que visava desenvolver métodos para medir os processos mentais de forma objetiva. Ele se inspirou num intrigante problema levantado pela astronomia, em como calcular a hora exata em que uma estrela estará em determinada posição no céu.
Outra corrente que teve influência na base do behaviorismo foi à psicologia comparativa, que tinha como pressuposto o fato de encarar o homem não com um ente à parte, destacado das outras espécies de seres vivos e sim pertencendo a um continuum, isto é, a idéia de que mesmo as espécies mantendo características distintas entre si, assemelhavam-se umas