Resenha: globalização: as consequência humanas (zygmunt bauman)
Apresentamos neste trabalho as ideias adquiridas durante a leitura da obra “Globalização: as consequências humanas”, que tem como autor Zygmunt Bauman. Bauman levanta uma discussão voltada para o tempo e espaço, usando exemplos que apontam a organização espacial como um instrumento opressor e os dominados por esta organização como seres imóveis. Evidencia que para uns a globalização é algo desejável, enquanto para outros é visualizada como uma coisa adversa, contudo a obra deixa claro que independentemente das opiniões manifestadas, o processo de globalização não pode impedido. O autor também destaca o grande distanciamento que existe entre as classes, alta e baixa.
1. Tempo e classe
No primeiro capítulo o autor nos proporciona uma reflexão sobre a edificação das grandes incorporações, afirma que os trabalhadores jamais têm forças e liberdade para tomar decisões, encontram-se atados aos seus compromissos, o poder de decidir é algo exclusivo dos empregadores de capital, em sua maioria não os locais, os fornecedores só possuem vantagens enquanto a empresa estiver na localidade. O poder de comprar e vender, ir e vir pertence aos acionistas. A mobilidade constrói e reconstrói uma nova hierarquia globalizada, tornando-se um fator de estratificação poderoso e cobiçado, criando um tipo de proprietário totalmente ausente, preocupado apenas em tirar os tributos e os lucros, deixando os subalternos à própria sorte. O mundo dos homens limitava-se a partir do espaço e do tempo, ambos absolutos, tais propriedades absolutas anuladas. O limite imposto ao espaço-temporal fora dado pelo alcance das ideias e também pela velocidade das coisas e dos costumes, ou seja, tudo ocorre de maneira muito rápida, um grande exemplo disso são os meios de comunicação mais usados nos nossos dias (internet, celular), eliminam a distância através da comunicação instantânea. Outro ponto importante é com relação aos poderosos, agora