GUERRA ESPACIAIS: Informe de Carreira
Bauman lança uma investigação sobre a guerra moderna pelo direito de definir e impor o significado do espaço comum. Expõe que desde a origem da sociedade sempre foram utilizados padrões de comparação de medida, limite e fronteiras, contrariando que o espaço social nasce da cabeça dos sociólogos. Para ele, o ser humano propositalmente busca a similaridade na construção das cidades com o objetivo de alcançar a “cidade perfeita” mas para isto rejeitam a história e seus traços palpáveis. “Daí em diante, o que decidiria o arranjo espacial das coisas não seriam as qualidades do observador mas a localização inteiramente quantificável do ponto de observação, a localização situável num espaço abstrato e vazio, livre do homem, social e culturalmente indiferente, impessoal. A concepção de perspectiva realizou um duplo feito, assim atrelando a natureza praxeomórfica da distância às necessidades da nova homogeneidade promovida pelo Estado moderno. Ao mesmo tempo que reconheceu a relatividade subjetiva dos mapas de espaço, simultaneamente neutralizou o impacto dessa relatividade: despersonalizou as consequências das origens subjetivas das percepções de forma quase tão radical como a imagem de Husserl para o significado que nasce da subjetividade transcendental.” A cidade, originalmente criada para preservar a todos dos males vindos de fora, agora se tornou protetora dos inimigos interiores, basta que se observe cada vez mais a busca pela própria segurança como a utilização de carros fechados, sistemas de segurança, etc. Estamos nos isolando cada vez mais, pois o evitar a separação fazem parte das estratégias de sobrevivência nas grandes cidades. O foco na organização espacial mudou então da pergunta “quem?” para: “de que ponto no espaço? Uma vez colocada a questão, no entanto, imediatamente ficou evidente que, uma vez que nem toda criatura humana ocupa o mesmo lugar e portanto contempla o mundo da mesma perspectiva, nem todas