Guerra
Coreia, Ásia (25/6/1950 - 27/7/1953)
Cinco anos e meio depois de vencer a Alemanha nazista, principalmente no front oriental russo, os ex-aliados Estados Unidos e União Soviética entram em conflito pelo controle da Coreia, uma nova zona de influência comercial e territorial na Ásia.
Entre 1951 e 1953, com a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coreia sofre pressões para adotar o sistema socialista. A região sul resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. O conflito dura dois anos e termina em 1953, com a Coreia cortada pelo paralelo 38° N, uma linha demarcatória que divide dois exércitos e dois Estados: a República da Coreia (Sul), e a República Popular Democrática da Coreia (Norte).
Essa demarcação existia desde 1945 por um acordo entre os governos de Moscou e Washington. Em 1947, na tentativa de unificar a Coreia, a Organização das Nações Unidas (ONU) cria um grupo não autorizado pela URSS. A iniciativa não tem êxito. No dia 9 de setembro de 1948, a zona soviética anuncia sua independência como República Democrática Popular da Coreia (Coreia do Norte). A região passa a ser dividida em dois países diferentes – o norte socialista, apoiado por soviéticos; e o sul, reconhecido e patrocinado pelos Estados Unidos.
Os governos americano e soviético continuam a reivindicar o controle do território coreano dando início a uma verdadeira luta doutrinária. No dia 25 de junho de 1950, alegando uma suposta transgressão do Paralelo 38º, o exército da Coreia do Norte invade o Sul, dominando sua capital, Seul. A ONU não aceita esse ataque e manda tropas, lideradas pelo general americano Douglas MacArthur, para expulsar os socialistas, que pretendem unificar o país sob a bandeira do Comunismo.
Em setembro, as forças das Nações Unidas começam uma ambiciosa ofensiva para retomar a costa oeste. No dia 15 desse mês chegam com certa facilidade a Incheon, perto de Seul, e algumas horas depois entram na cidade ocupada. Os 70 mil