Guerra das Rosas
A Rosa Vermelha dos Lencastre (Lencastres).
A Rosa Branca dos York (Iorques).
A Rosa de Tudor, criada no término da guerra civil, unindo ambos emblemas.
Henrique VI.
Margarida de Anjou.
Esta série de guerras civis iniciou-se com a disputa da aristocracia pelo controle do Conselho Real, por causa da menoridade de Henrique VI. Havia uma rivalidade entre dois aspirantes ao trono: Edmundo Beaufort (1406-1455), duque de Somerset, da casa de Lencastre, e Ricardo Plantageneta, terceiro duque de York. O primeiro apoiava Henrique VI e a rainha Margarida de Anjou. O segundo pôs em causa o direito ao trono de Henrique VI de Lencastre, um homem frio mas fraco, sujeito a fases de insanidade. Henrique VI, ao assumir o poder em 1442, teve o apoio dos Beaufort e do duque de Suffolk, aliados da casa de York.
Os tempos eram de dificuldade para a Casa de Lencastre, no poder, fortemente abalada pela demência do rei e pelas derrotas militares do exército inglês na França durante a última fase da Guerra dos Cem Anos. O duque Ricardo de York, pretendente ao trono, esperou muitos anos que Henrique VI, vítima de problemas mentais, morresse. Ao nascer um príncipe herdeiro, porém, York resolveu agir e, na década de 1450, chefiou uma liga de barões, na qual Richard Neville, barão de Warwick, era o mais influente. Os senhores de York exigiram a demissão de um membro do Conselho