Econômia Keynesiana
CURSO: Administração: Gestão para Inovação e Liderança
OFICINA: Fundamentos da Economia
PROFESSOR: Márcio Schweig
DATA: 03/10/2013
Análise Macroeconômica Sob a Óptica Keynesiana
1. Introdução
John Maynard Keynes foi um economista britânico que defendeu uma política econômica onde o Estado deve intervir no fluxo monetário. Keynes viveu de 1883 a 1946, sua obra mais importante foi a Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, publicada em 4 de fevereiro de 1936, e que mais tarde passou a ser chamado somente de Teoria Geral. A obra de Keynes deu a economia uma nova linha de pensamento, chamada Escola Keynesiana.
2. Propensão a Consumir
Segundo Keynes (1936), organizações que tem seu lucro menor que seu custo para produzir seus bens de produção, encontram-se em um estado de superprodução e necessitam cortar gastos. A reação inicial é cortar custos com mão de obra, fazendo com que funcionários recém demitidos percam poder aquisitivo e consumam menos. Com menor demanda no mercado, os empresários se vêm obrigados a cortar novos custos, demitindo mais funcionários e provocando uma nova onda de demissões. A partir da nova situação mercadológica, a massa desempregada irá naturalmente poupar mais, pois estará diminuindo sua demanda no mercado em função de perder poder aquisitivo.
Segundo Keynes, os funcionários não aceitam trabalhar a um salário menor, mesmo que em função da demanda menor os preços também diminuam e seu poder aquisitivo continue o mesmo, Keynes afirma que eles sofrem de Ilusão Monetária, levando em conta somente seu salário nominal, e não seu salário real, que representa o poder aquisitivo do salário. Com uma poupança maior, as taxas de juros irão naturalmente diminuir, tornando atraentes novos investimentos, que demandariam novamente a mão de obra, acabando com o desemprego. Porém Keynes afirma que isso não ocorre, pois existe a “Lei Psicológica Fundamental”, ou a “Propensão a Consumir”, que demonstra que os