Guerra colonial
Introdução
Portugal nos anos 60 encontrava-se regido por um regime ditatorial tendo como chefe do governo o professor doutor António de Oliveira Salazar e o supremo magistrado da Nação era o almirante Américo Tomás, ambos do partido da União Nacional. No início dos anos 60 o país estava com alguma instabilidade social pela recente candidatura do general Humberto Delgado em 1958. A mulher ainda tinha a sua liberdade condicionada e a sua participação na vida cívica era reduzida.
Portugal no início dos anos 60 Em Janeiro de 1961, o paquete de luxo Santa Maria é desviado por um comando às ordens de Henrique Galvão, que mostrou a oposição ao panorama internacional.
Já em 4 Fevereiro do mesmo ano, em Angola, a cadeia de São Paulo foi assaltada, este gesto foi reclamado pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola). A UPA (União dos Povos de Angola) em 15 de Março começou a sua ofensiva, massacrando civis brancos, negros e mestiços. Com o aumentar da violência destes ataques a palavra de ordem em Portugal foi «Para Angola e em força!», o que levantou o espírito patriótico de muitos portugueses.
A ONU condenava a política colonial portuguesa, um avião da TAP foi desviado e foi obrigado a lançar panfletos pela cidade de Lisboa. Em Dezembro, Goa é tomada pelas tropas indianas e outros dirigentes comunistas fogem de Caxias. O quartel de Beja foi assaltado sendo morto durante a operação o subsecretário de Estado do Exército.
A Guerra Colonial começou neste ano atribulado de 1961.
Bateria de Artilharia 147 caminha para o Norte de Angola, 1961
O mato
A Guerra Colonial foi uma guerra de guerrilha essencialmente disputada no mato. Os guerrilheiros tentavam tirar melhor partido do terreno, colocando minas e colocando-se em posições estratégicas. Na Angola do Norte escolheram os terrenos acidentados e cortados por rios da floresta subtropical Dembos e a selva equatorial em Cabinda; no Leste, procuraram as