Drenagem linfática e alterações circulatórias
Em 1978, acontece o primeiro Congresso Internacional da Associação para Drenagem Linfática Manual. Neste congresso, o Prof. Krahe comprovava a eficácia da técnica de drenagem linfática em pacientes pós-mastectomizadas. Neste trabalho, este menciona a normalização completa nos casos de edema mole, e melhora de 50% nos casos de edema duro. Em relação a pré e pós-operatório de cirurgias estéticas, o médico alemão B. Bilias, relata a diminuição de hemorragias pós-operatórias, cicatrização em menor tempo e o resultado das intervenções, altamente satisfatório.
Em 1977, o Prof. Leduc conseguiu demonstrar a ação acelerante da drenagem linfática manual, mediante radioscopia.
A drenagem linfática manual é o método de trabalho com as mãos e por meio de movimentos suaves, que requer o conhecimento da anatomia do sistema linfático para uma aplicação eficaz.
A função do sistema linfático tem a função de drenar a maioria dos líquidos corporais e resíduos do metabolismo. Se a drenagem for deficiente há um congestionamento e conseqüente acúmulo de líquidos. Uma pressão demasiadamente forte pode obstruir os capilares chegando até mesmo a danifica-los, principalmente os capilares linfáticos pela sua estrutura frágil.
A drenagem linfática manual tem como objetivo principal o aumento do volume de linfa admitido pelos capilares linfáticos e o aumento da velocidade de seu transporte através dos vasos linfáticos. De forma direta esta tem influência positiva:
- na capacidade dos capilares linfáticos;
- na velocidade da linfa transportada;
- na filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos;
- quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos;
- sobre a musculatura esquelética;
- sobre a motricidade do