A avaliação fisioterápica do paciente com alterações vestibulares
O tratamento destas alterações se dá através da Reabilitação Vestibular, que consiste numa série de exercícios que estimulam o equilíbrio e a adaptação do sistema vestibular a estímulos que provoquem os sintomas. Porém, para que o tratamento tenha bons resultados, a avaliação fisioterápica deve ser minuciosa, pois apenas a partir de uma boa avaliação será possível optar pela forma de tratamento mais correta. 2- Avaliação do paciente com alterações vestibulares A história pregressa e atual da doença é extraordinariamente importante. Perdas auditivas, zumbido, hipersensibilidade a sons intensos, sensação de pressão no ouvido, manifestações neurovegetativas, desequilíbrios à marcha e quedas são sintomas que geralmente se associam às tonturas e podem ocorrer com múltiplas e diversificadas características (GRIEVE, 1994; GANANÇA; CAOVILLA, 1998). O início pode ser súbito, progressivo. Importante nestes casos é sabermos da preservação ou não da consciência, pois este é um dado importante para diferenciarmos as patologias das centrais das periféricas (SIH; VIEIRA, 1998). Na anamnese é necessário a identificação do paciente (idade, sexo, queixa principal, duração e dados da história da doença pregressa e atual). O questionamento sobre a idade é importante pois, na infância é mais comum as labirintopatias de origem infecciosa, após a segunda década as neurites, labirintopatias hormonais e metabólicas se tornam mais comuns, a partir da quinta década são as causas vasculares e síndromes cervicais. O sexo é outro ponto importante, pela ligação do aparecimento da vertigem com as disfunções hormonais e metabólicas nas mulheres (MENON; SAKANO; WECKX, 2000). A precisa história da