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A doença de Parkinson é uma doença crônica e progressiva do sistema nervoso central, envolvendo os núcleos da base e conseqüentemente resultando em uma disfunção dos padrões de movimento. Sua etiologia é desconhecida, porém costuma-se classificar a doença de Parkinson entre as afecções degenerativas do sistema nervoso central, que levam ao envelhecimento precoce e a degeneração de certas estruturas. Habitualmente afeta indivíduos na meia idade ou acima dessa faixa etária. A maioria dos casos tem o inicio das manifestações clinica na sexta e sétima década de vida. (FERRAZ ET AL, apud TEIVE, 2004)
As manifestações da doença de Parkinson podem diferir amplamente entre indivíduos com a doença, sendo que a rigidez, bradicinesia, tremor em repouso e as alterações posturais são os sinais e sintomas característicos da doença, que se manifestam por lentidão na movimentação voluntária, expressão facial diminuída, distúrbios do equilíbrio e da marcha, postura em flexão, entre outras alterações. A maior parte dos pacientes com doença de Parkinson apresenta uma inadequada interação dos sistemas responsáveis pelo equilíbrio corporal; sistemas vestibulares, visual e proprioceptivo, em consequência destas alterações esses pacientes tendem a deslocar seu centro de gravidade para frente, sendo incapazes de realizar movimentos compensatórios para readquirir equilíbrio e, assim, caem facilmente. (ZUCO, 2003)
Aliado a alteração do centro de gravidade destacam-se também os sinais hipocinéticos, que se traduzem no aleitamento dos movimentos, especialmente dos movimentos automáticos favorecendo a diminuição da aptidão motora e a incapacidade funcional. A deterioração dos parâmetros físicos como força muscular, resistência muscular, equilíbrio, flexibilidade, agilidade e coordenação, leva à limitação funcional que ocasionará dependência física, ou seja, se os parâmetros físicos declinarem abaixo do nível requerido para a realização das atividades da vida diária, como