Guerra Colonial
Moçambique
1961–1974
Introdução
Sempre houve o desejo de independência por parte das colónias europeias, mas depois da II Guerra Mundial, com o apoio das potências mundiais que apoiavam as liberdades civis, como os Estados Unidos (que apoiava o capitalismo) e a União
Soviética (apoiava o socialismo), as províncias ultramarinas, com movimentos armados foram aos poucos e com muita dificuldade conseguindo as sua independência. Angola
Angola foi a primeira colónia onde se iniciou a luta armada organizada contra o domínio português.
A 4 de fevereiro de 1961, o Movimento Popular e Libertação de Angola (MPLA), que era apoiado pela União Soviética e por Cuba, atacou a prisão de Luanda, e uma esquadra da polícia. Foram mortos cerca sete polícias. No norte do território, a União das Populações de Angola (UPA), desencadeou vários ataques contra a população branca. Desembarque de tropas coloniais portuguesas em Luanda
(1962)
“São executados massacres nas regiões de São Salvador e Dembos e nos distritos coloniais de Luanda, Kwanza Norte e Uíge, em Angola, depois da agitação da UPA.
Fontes da época falam na morte de 1.200 brancos e 6.000 negros. Assistiu-se à destruição de postos administrativos e destacamentos da polícia por parte de bakongos. As operações do Exército português contra a UPA ( e depois a FNLA) prolongaram-se durante oito meses. ”
O MPLA abandona a Frente Leste em 1973 devido a problemas de abastecimento.
Guiné
Em 1963 luta armada alarga-se à Guiné.
Os confrontos foram iniciados, na perspetiva portuguesa, em Julho de 1961 quando guerrilheiros do Movimento de Libertação da Guiné (MLG) lançaram ataques às povoações de S. Domingos, Suzana e Varela, junto à fronteira noroeste com o Senegal.
Na perspetiva guineense a 23 de janeiro de 1963, face ao rigor do regime fascista português, a luta armada nas colónias portuguesas alarga-se à Guiné-Bissau. A guerra inicia-se com o ataque