grão ardido

Introdução
No período do dia 13 a 27 de julho de 2013 foi realizado o estagio do curso técnico agropecuário do Colégio Agrícola de Campo Mourão. Este relatório é o resultado de diversas reflexões teórico praticas acerca do que foi visto durante o período de estagio.
O milho (Zea mays L.) é uma das principais culturas destinada à alimentação humana e animal, devido à sua composição química e alto valor nutritivo. Esse cereal, além de suas aplicações alimentícias, é utilizado como matéria-prima para a produção de diversos tipos de produtos que apresentam relevância no setor comercial de vários países (DUARTE et al 2008, apud ALVES et al 2012). Dentre as doenças que afetam a produção e qualidade do milho, destacam-se as podridões de espiga, as quais estão associadas à incidência de grãos ardidos (PINTO, 2005; CASELA et al., 2006, apud ALVES et al, 2012).
Com essa pesquisa, portanto, é compreender melhor sobre essas podridões na espiga e os prejuízos causados na cultura do milho. Assim, verificar a ocorrência de chuvas no final ciclo e sua possível relação com a incidência de grão ardido.

2. LEVANTAMENTO LITERÁRIO
2.1 GRÃOS ARDIDOS
Os grãos de milho são considerados ardidos quando ocorre a descoloração de pelo menos um quarto da superfície dos grãos. A coloração dos grãos doentes varia de marrom-claro a roxo, dependendo do patógeno presentes. (PINTO, 2005). As perdas relacionadas com grãos ardidos podem ser quantitativas (grãos de menor peso) e qualitativas (relacionadas com a qualidade nutricional dos grãos). Nos grãos ardidos pode ainda ocorrer a produção de micotoxinas, dependendo do patógenos presente nos grãos. Atualmente as agroindústrias adotam como padrão de qualidade, a tolerância máxima de 6% para grãos ardidos, em lotes comercias de milho (PINTO, 2007, apud ALVES et. al. 2012). 2.2 FUNGOS CAUSADORES

Os principais fungos que causam grãos ardidos em milho são: Stenocarpella maydis, S.