Estudo de Caso
A cultura do milho vem alcançando ganhos fantásticos de produtividade nestes últimos anos, no Brasil. Principalmente, nestas duas ou três últimas safras, a cultura do milho, experimentou um novo patamar de produtividade, só antes alcançado por países considerados desenvolvidos e detentores de alta tecnologia, a exemplo dos Estados Unidos. Hoje, no Brasil, é comum encontrarmos produtores com médias acima de 10.000 kg/ha e até 12.000 kg/ha, chegando a patamares de 15.000 kg/há. (PEIXOTO, 2012).
Entre os fatores que podem afetar a produção de milho estão à ocorrência e a intensidade das doenças. A giberela, causada pelo fungo Gibberella zeae (forma imperfeita Fusarium graminearum). É mais comum em regiões de clima ameno e de alta umidade relativa. A ocorrência de chuvas após a polinização propicia a ocorrência desta podridão de espiga. (COSTA et al., 2009).
A mudança do sistema de preparo convencional do solo, caracterizado por revolvimento do solo e incorporação de grande parte dos restos culturais, pelo sistema de manejo conservacionista, na região sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul, provavelmente seja um fator importante no aumento da intensidade dos surtos epidêmicos de giberela. O sistema de manejo conservacionista do solo, inegavelmente, é eficaz no controle de erosão, seu objetivo principal. Esse sistema de manejo também é peça fundamental na sustentabilidade da agricultura na região. No entanto, a adoção do sistema de manejo conservacionista, cujos restos vegetais das culturas anteriores são mantidos na superfície do solo, dificultando a erosão, em substituição ao sistema convencional, como era de se esperar poderia causar alterações que implicariam o aparecimento de outros problemas, principalmente em relação a doenças. (LIMA, 2011).
Os danos causados são quantitativos com redução de rendimento e qualitativos pela diminuição do peso hectolitrico do teor de proteínas, do poder germinativo, do vigor das sementes e