grupos operativos
GRUPOS OPERATIVOS
Atibaia
2013
GRUPOS OPERATIVOS
Em relação aos grupos operativos, a sua sistematização foi feita por Pichon Riviére desde 1945, que definiu grupo operativo como "um conjunto de pessoas com um objetivo em comum". Os grupos operativos trabalham na dialética do ensinar-aprender; o trabalho em grupo proporciona uma interação entre as pessoas, onde elas tanto aprendem como também são sujeitos do saber, mesmo que seja apenas pelo fato da sua experiência de vida; dessa forma, ao mesmo tempo que aprendem, ensinam também.
Considerava que o que caracteriza o Grupo Operativo é a relação que os integrantes possuem com a tarefa, a tarefa pode ser uma terapia ou um processo de aprendizagem, o fundamental é a resolução de situações estereotipadas e a obtenção de mudanças. Por isso. Todo grupo operativo é terapêutico, embora nem todo grupo terapêutico seja operativo.
Os grupos operativos abrangem quatro campos:
Ensino-aprendizagem: cuja tarefa essencial é o espaço para refletir sobre temas e discutir questões;
Institucionais: grupos formados em escolas, igrejas, sindicatos, promovendo reuniões com vistas ao debate sobre questões de seus interesses.
Comunitários: utilizados em programas voltados para a Promoção da Saúde, onde profissionais não-médicos são treinados para a tarefa de integração e incentivo a capacidades positivas.
Terapêuticos: objetiva a melhoria da situação patológica dos indivíduos, tanto a nível físico quanto psicológico, são os grupos de autoajuda, alcoólicos anônimos, etc.
Pichon define como princípios organizadores de um grupo operativo o Vínculo e a Tarefa.
O vínculo é um processo motivado que tem direção e sentido, isto é, tem um porquê é um para quê. Identificamos se o vínculo foi estabelecido, quando ocorre uma mútua representação interna. Cada pessoa se relaciona de acordo com seus modelos inaugurais de