Grupos Operativos

GRUPOS OPERATIVOS – MEMOREX 09.09.2015

Os grupos operativos trazem consigo o esteio dos estudos capitaneados por Henrique Pichon-Riviére (1907-1977). Que extraiu da psicanálise e das dinâmicas de grupo vários elementos para criar os nominados grupos operativos. Pichon não era argentino, mas por lá trabalhou um longo período. A escola Argentina é muito forte na psicanálise. E esse é um dos méritos de Riviére.

Fazendo uso da psicanálise e da Gestalt bem como fazendo uso das dinâmicas de grupo propaladas por Lewin ele desenvolveu um trabalho com grupos usando a psicanálise, mas se diferenciava dela pela forma de trabalho com o grupo.

Após essa informação os acadêmicos são alertados sobre Bion – (W. Bion foi um psiquiatra e psicanalista inglês que desenvolveu pesquisas sobre a formação e fenômenos de grupo, entre outros assuntos. Iniciou seus trabalhos no exército inglês e deu prosseguimento aos mesmos em grupos do Instituto Tavistock, constituídos de pessoas com formações diversas. Muitos dos conceitos desenvolvidos em sua pesquisa se tornaram relevantes para a compreensão de grupos de trabalho e dos fenômenos emocionais subjacentes a eles, influenciando gerações futuras de pesquisadores em diferentes áreas do conhecimento. Do ponto de vista teórico, suas principais influências são a psicanálise freudiana com destaque para os trabalhos de Freud e seus interlocutores sobre a psicologia das massas; a teoria das três pulsões do Dr. Hadfield (da clínica Tavistock); e as contribuições kleinianas. Do ponto de vista empírico, suas principais fontes são os grupos terapêuticos que desenvolveu em diversas instituições1.

O objeto da tarefa pode ser terapêutico ou de aprendizagem. A cura é a tarefa na terapêutico enquanto que na aprendizagem a tarefa é a aquisição de conhecimento. Para que o grupo funcione é preciso fugir da estereotipia – pois uma nova função levará a um rompimento. A resistência a mudança é um fator impeditivo ao sujeito. O grupo costuma ter problemas