Grupos operativos
Principal autor: Pichon Rivière.
Para ele o grupo operativo é um instrumento de trabalho, um método de investigação e cumpre uma função terapêutica, pois se caracteriza por estar centrada, de forma explícita, em uma tarefa que pode ser o aprendizado, a cura, o diagnóstico de dificuldades.
Pichon nasceu em Genebra (Suíça) em 25 de junho de 1907 e morreu em Buenos Aires em 16 de junho de 1977. Foi para a Argentina com sua família aos 3 anos de idade. Estudou medicina em Rosário; seu primeiro emprego foi como instrutor de hábitos seguros em um prostíbulo.
Era cercado de uma diversidade cultural, isto fez com que Pichon buscasse articulação de diferentes pontos de vista de um mesmo fenômeno.
Articula a concepção moderna da época: a psicossomática. Inclui todos os desafios da Psiquiatria Dinâmica e da Psicanálise.
Inicia seus trabalhos como psiquiatra no asilo de Torres, para oligofrênicos; Trabalhou no Hospício das Mercedes por 15 anos.
Primeiro trabalho foi treinamento de enfermeiros para o trato com pacientes. Onde desenvolveu a técnica que discutia com enfermeiros casos psiquiátricos do hospício.
Origem dos grupos operativos:
O fenômeno da técnica foi um incidente vivido no hospital psiquiátrico De Las Mercês, em Rosário, onde desempenhava atividades clínicas e docentes. Foi a grave do pessoal de enfermagem; para superar esta situação colocou os pacientes menos graves assistir aos mais comprometidos.
Observou que ambos , subgrupos, apresentaram significativas melhoras de seu quadros clínicos. O processo de comunicação estabelecido entre os pacientes e a ruptura de papéis estereotipados – o de quem cuida, para o de quem cuida – foram os elementos referenciais do processo de evolução desses enfermos. Começou a estudar os fenômenos grupais a partir dos postulados da psicanálise, da teoria de campo de Kurt Lewin e da teoria de comunicação e interação. As convergências dessas teorias constituíram-se nos fundamentos da teoria e técnica grupos