Grupo operativo
Pichon dirá que todo conjunto de pessoas, ligadas entre si por constantes de tempo e de espaço e articulada por sua mútua representação interna, se coloca explícita ou implicitamente uma tarefa, que constitui sua finalidade. Podemos dizer então que estrutura, função, coesão e finalidade, junto com um número determinado de integrantes, configuram a situação grupal, que tem seu modelo natural no grupo familiar.
VETORES GRUPAIS:
Pichón-Riviere estruturou um esquema de avaliação do processo grupal por meio dos vetores, conhecido como Cone Invertido. Esse esquema é composto por seis vetores: afiliação, pertinência, cooperação, comunicação, aprendizagem e tele.
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A afiliação, primeiro vetor, indica o grau de envolvimento do sujeito com a tarefa e com os demais integrantes do grupo.
O segundo vetor – cooperação – é a capacidade que cada integrante possui para colaborar com os outros membros, com o coordenador na execução da tarefa do grupo, em uma relação de complementaridade e de acordo com suas possibilidades no momento.
O terceiro vetor – pertinência – consiste no centramento do grupo na tarefa proposta, rompendo estereótipos, ansiedades e vencendo a resistência à mudança do grupo.
A comunicação, quarto vetor, possibilita observar os vínculos estabelecidos entre os integrantes, sendo assim, a base fundamental do grupo. Há diversas maneiras de se estabelecer a comunicação entre os membros: de um para todos (líder); de todos para um (bode expiatório); entre dois ou mais entre si excluindo os demais (subgrupos); entre todos mutuamente, sem se escutarem (caos); entre todos, mas se escutando e respeitando as intervenções de cada um (boa comunicação).
Quinto vetor – aprendizagem – Alcança-se quando somam as contribuições de cada integrante em direção à tarefa, possibilitando a mudança de atitude. A aprendizagem se desenvolve a partir da comunicação, obtendo em um dado momento a