Grupo nas istituições
Em todo grupo existe um tipo de relação no sentido de não individualização que se impõe como estrutura básica de todo grupo e que persite durante toda a sua vida. Relação essa conhecida como sociabilidade sincrética, ou seja, para a criança ela caracteriza o primeiro ano do seu desenvolvimento.
A existência ou identidade de uma pessoa ou de um grupo são dadas na ordem do cotidiano e manifestadas pela estrutura e integração que alcança o ego individual e o ego grupal. Esse ego grupal é considerado o grau de organização, o conjunto de manifestações, como ação, raciocínio, juízo, pensamento, etc.
As crises mais profundas que um grupo atravessa devem-se a ruptura se sua clivagem e ao surgimento dos níveis sincrético.
O grupo significa, portanto, um conjunto de indivíduos que interagem entre si, é uma sociabilidade estabelecida sobre um fundo de indiferenciação ou de sincretismo, no qual os indivíduos não têm existências como tais e entre eles atua um transitivismo permanente. O grupo terapêutico caracteriza-se por essas mesmas qualidades, acrescido o fato de que os integrantes do grupo intervêm com um papel especializado, que se realiza sobre uma base na qual o terapeuta está envolvido no mesmo fundo de sincretismo que o grupo. A concepção sartreana afirma que enquanto não se estabelece a integração não existe um grupo, mas uma serialidade, porém, um exame mais detalhado dessa questão de que serialidade ( fundo de solidariedade, de indiscriminação ou sicrentismo) constitui o vinculo mais poderoso entre os membros do grupo, ou seja, sem ele a