grecia
Formação e evolução
Origem: povos indo-europeus (jônios, aqueus, eólios, dórios) estabelecidos na região a partir de, aproximadamente, de 1950 a.C. Civilização Micênica (entre 1950 e 1100 a.C.): povoamento e formação. Período Homérico (1100 a 800 a.C.): desorganização econômica gerada pela invasão dória. No final do período surgem as primeiras cidades-Estados. Período Arcaico (800 a 500 a.C.): evolução e amadurecimento das cidades-Estados, destacando-se Atenas e Esparta. Período Clássico (500 a 338 a.C.): as cidades-estados atingem sua maturidade com o esplendor da democracia ateniense, na época de Péricles. Em 338, Felipe da Macedônia põe fim à independência das cidades-Estados. Período Helenístico, constituído de duas fases: de 338 a 323 a.C.: ascensão de Alexandre Magno formando vasto império. De 323 a 275 a.C.: fragmentação do império e nascimento das monarquias helenísticas (Macedônia; Pérgamo; Ásia e Egito).
As pólis gregas
As pólis remontam ao processo de desorganização econômico-social resultante da invasão dória e têm como traço comum a origem de organizações familiares agro-pastoris que se espalharam pelo acidentado território hoje conhecido como Grécia. Em meados do século VI a.C., elas já somavam 1500 unidades com governos próprios.
A grande novidade na sociedade grega do período arcaico foi a invenção da propriedade privada. Numa sociedade com claro predomínio social do guerreiro, esta inovação trouxe um personagem novo, o guerreiro-proprietário. A divisão social (baseada em pequenos, médios e grandes proprietários) tornava mais complexa a sociedade grega que as anteriores.
A consequência foi a transferência do poder de antigos reis para um grupo restrito de poderosas famílias de guerreiros que haviam se tornado proprietárias e que podemos chamar de aristocracia.
A repartição desigual de terras gerou uma vasta classe de empobrecidos que,