graça aranha
Nome completo: José Pereira da Graça Aranha
Nascimento: 21 de junho de 1868 (São Luís)
Morte: 26 de janeiro de 1931, Rio de Janeiro (62 anos)
Nacionalidade: Brasileiro
Ocupação: Escritor e diplomata. José Pereira da Graça Aranha foi um escritor e diplomata brasileiro, e um imortal da Academia Brasileira de Letras , considerado um autor pré-modernista no Brasil, sendo um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Nascido em uma família abastada do Maranhão, Graça Aranha graduou-se em direito pela Faculdade do Recife e exerceu cargos na magistratura e na carreira diplomática. Como diplomata, serviu em Londres, com Joaquim Nabuco, e foi ministro na Noruega, Holanda e na França, onde se aposentou. Assumiu o cargo de juiz de direito no Rio de Janeiro, ocupando depois a mesma função em Porto do Cachoeiro (hoje Santa Leopoldina), no Espírito Santo. Nesse município ele buscou elementos necessários para criar sua obra mais importante, Canaã. Esta obra é um marco do chamado pré-modernismo, publicada em 1902, junto com a obra Os Sertões, de Euclides da Cunha.
Graça Aranha apresentou uma visão filosófica e artística assimilada de fontes muito diferentes e às vezes contraditórias.
Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, sendo um dos seus organizadores, quando pronunciou o texto A Emoção Estética na Arte Moderna, defendendo uma arte, uma poesia e uma música novas, com algo do "Espírito Novo" apregoado por Apollinaire[carece de fontes]. Rompe com a Academia Brasileira de Letras em 1924, a qual acusou de passadista e dotada de total imobilismo literário. Ele chegou a declarar "Se a Academia se desvia desse movimento regenerador, se a Academia não se renova, morra a Academia!".
Obras
● Canaã, 1902
● Malazarte, 1911
● A Estética da Vida, 1921
● Espírito Moderno, 1925
● Futurismo (manifesto de Marinetti e seus companheiros), 1926
● A Viagem Maravilhosa, 1929
● O manifesto dos mundos sociais, 1935