Graça Aranha
José Pereira da Graça Aranha, nasceu em São Luís no dia 21 de junho de 1868 e faleceu no Rio de Janeiro em 26 de janeiro de 1931.
Foi um escritor e diplomata brasileiro, e um imortal da Academia Brasileira de Letras, considerado um autor pré-modernista no Brasil, sendo um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.
Devido aos cargos que ocupou na diplomacia brasileira em países europeus, ele esteve a par dos movimentos vanguardistas que surgiam na Europa, tendo tentado introduzi-los, à sua maneira, na literatura brasileira, não vendo este, possibilidades de renovações, acabou rompendo com a Academia Brasileira de Letras por isso em 1924.
2 BIOGRAFIA
José Pereira da Graça Aranha nasceu em 21 de junho de 1868, na capital do Estado do Maranhão, filho de Temistocles da Silva Maciel Aranha e de Maria da Glória da Graça.
Como diplomata, serviu em Londres, com Joaquim Nabuco, e foi ministro na Noruega, Holanda e na França, onde se aposentou.
Tendo divergido do golpe de Estado de Deodoro (1891 – no qual o proclamador da República dissolveu o Congresso e estabeleceu um governo autoritário), Graça Aranha moveu contra o presidente tenaz oposição, razão pela qual foi demitido do cargo que exercia no Rio de Janeiro como procurador. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras em 1897 e ocupador da cadeira 38, porém, ainda não havia publicado nenhuma obra.
Após o episódio, Assumiu o cargo de juiz de direito no Rio de Janeiro, ocupando depois a mesma função em Porto do Cachoeiro (hoje Santa Leopoldina), no Espírito Santo. Nesse município ele buscou elementos necessários para criar sua obra mais importante, Canaã. Esta é um marco do chamado pré-modernismo, publicada em 1902, junto com a obra Os Sertões, de Euclides da Cunha.
Como diplomata, Graça Aranha foi delegado do Brasil em várias missões, incluindo uma à França durante a Primeira Guerra, que o inspirou para escrever outro romance conhecido, “Malazarte”, de 1915.