Gravidez e Maternidade
Ser pais é dar continuidade entre gerações, é transmitir diversas heranças, desde os costumes, valores, genética e a diferença do individualismo.
Em 1996, Noam, disse que a maturidade é a “capacidade de percepcionar a realidade de forma complexa e multifacetada e integrar ideias que parecem contraditórias”.
Neste capítulo, veremos que a gravidez e a maternidade destacam-se no (des) equilíbrio entre proteger ou estar separado, dar continuidade e promover a autonomia. Estas ocupam lugares diferentes em todas as épocas e culturas.
Também neste capitulo, irá delimitar-se os conceitos psicológicos de gravidez e maternidade reflectindo assim as representações e os factores que têm.
1. Os conceitos psicológicos de gravidez e maternidade
Nos dias de hoje, as pessoas pensam que a gravidez e a maternidade são acontecimentos da vida. A gravidez é um processo que corresponde ao período entre a concepção e o parto (cerca de 40 semanas) e a maternidade é o processo pós-parto que assumo uma maior visibilidade nos primeiros anos da criança devido à prestação de cuidados no seu crescimento.
A gravidez é a época em que a grávida se prepara, ensaia as tarefas maternas, liga-se afectivamente à criança, restrutura a relação para incluir um novo membro, etc.. Nestes nove meses de ansiedade, reflexões, etc., permite que depois o processo de maternidade seja mais fácil.
Do ponto de vista psicológico estes são processos dinâmicos de construção e desenvolvimento.
2. Gravidez e maternidade – representações
De acordo com a Psicologia Cognitiva, a forma como interagimos e sentimos depende do que somos na realidade. Qualquer teoria cognitiva atribui uma associação sobre a gravidez e maternidade (a decisão de engravidar, o comportamento durante a gravidez e o comportamento materno).
2.1. Factores determinantes das representações de gravidez e maternidade
As representações de gravidez e maternidade são dadas de forma diferente. Para os