GRADUAÇÃO

A Arqueologia para o historiador

A Arqueologia e a História se assemelham na teoria, mas na pratica são bem diferentes.
Segundo Paulo Abreu Funari cita em seu texto que a arqueologia é uma ciência em construção, entretanto também menciona, que a mesma visa estudar os sistemas socioculturais, sua estrutura, funcionamento e transformações com o decorrer do tempo, a partir da totalidade material transformada e consumida pela sociedade, conceito esse demonstra uma aproximação do que seria o oficio do arqueólogo ao oficio do historiador.
As principais fontes de informação que a arqueologia utiliza em sua pesquisa são os artefatos e as estruturas, a arquitetura, os documentos escritos, as informações orais e as imagens pictóricas.
Artefatos são itens feitos ou modificados com o resultado da ação humana.
Um artefato e seu contexto (localização exata de um artefato) são dois tipos de informação que os arqueólogos obtêm de um sítio arqueológico.
Estrutura é qualquer evidência de presença humana que não pode ser removida do sítio, mas que fornece informações abundantes sobre as atividades desenvolvidas, como buracos de fogueiras, poços, lareiras.
No caso do históriador houve diversas modificações sobre o que seria definido como fonte história, na metade do século XX houve um ampliamento desse conceito, o que modificou a ideia de apenas fontes oficiais serem declarados como fontes confiáveis de informação o que causou um certo distanciamento das semelhanças que existiam entre o oficio de ambos, pois a história começa a trabalhar com fontes não convencionais, como cinema literatura, música e etc, enquanto a Arqueologia necessita de objeto palpável pra daí desenvolver fatos.
O autor também menciona que por ser uma ciência em construção, as divergências se tornam corriqueiras, principalmente quando se trata das três principais questões que são: O que estuda a Arqueologia? O que visa a arqueologia e qual sua relação com outras ciências sociais? Tendo em vista que sou