graduando
TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE GOMAS DE MASCAR
Lavras/ 2014
INTRODUÇÂO
Desde a antiguidade, as populações do Mediterrâneo já mascavam a doce resina da árvore almecegueira, para limpar os dentes e refrescar o hálito. Mas esse hábito só se popularizaria em todo o mundo graças aos colonizadores dos Estados Unidos, que importaram o chicle, resina aromática e adstringente do sapotizeiro (Achras zapota), muito usada pelos nativos de Nahuatl, da Península de Yucatan, no México.
No século XIX, descobriu-se que o chicle era insolúvel em água e tinha o poder de reter sabores artificiais. Foi o início da produção industrial da goma de mascar. O industrial americano Thomas Adams começou a fabricar a guloseima em grande escala a partir de 1860. Para obter o produto, quebravam-se blocos compactos de chicle, que eram então fervidos junto com xaropes e adoçantes. Depois de fria, a mistura recebia mais açúcar. Após a Segunda Guerra Mundial, vários tipos de resina sintética e ceras substituíram a resina do sapotizeiro. Parafinas, ceras vegetais, corantes e aditivos variados também passaram a fazer parte da receita, para evitar a aderência aos dentes e proporcionar diferentes sabores.[1]
O chicle sempre fez sucesso porque o ato de mascar é praticado de um pólo a outro do planeta desde a Antiguidade, quando era costume mascar peles e cascas de árvores. Os esquimós também são adeptos da prática. Eles mascam a gordura e a pele das baleias para deixar os dentes mais fortes. Nos dias de hoje, o chicle é amplamente consumido por crianças, jovens e adultos em seus mais diferentes sabores e formatos.
Goma de mascar ou chicle é um tipo de confeito que é produzido para ser mastigado e não engolido. Tradicionalmente é produzido a partir do látex de uma árvore denominada chicle, um produto natural, ou a partir de borracha sintética conhecida como poli-isobutileno, que é uma forma não vulcanizável da borracha butil