graduando
Autor: Endryws Felipe Souza de Moura – UFCG
Orientadora Marinalva Vilar de Lima – UFCG
Constantino I ou Flavio Valerius Constantinus inaugurou no dia 11 de maio de 330 d.C. a nova capital do Império, isso não significa que o império romano do ocidente teve seu término nesse dia, pois existe toda uma problemática em se assumir uma data para mostrar a exata separação dos impérios, mas este não é o foco da minha discussão, assumindo essa data, podemos analisar através dela algumas atitudes de Constantino em relação ao cristianismo, e em relação à política do Estado.
O império no século III passava por uma severa crise em quase todos os âmbitos, é perceptível a crise econômica com o comércio estagnado, os campos quase abandonados, a guerra estava nas fronteiras, com os bárbaros atacando derrubando boa parte das fortificações construídas por Adriano, e para complementar a substituição ordinária do Imperador é abolida, agora é o exército que escolhe quem governa ou não Roma no momento desejado. Isso gera uma série de problemas, as pessoas estavam propensas agora a uma religião que abstraísse todas as coisas materiais e mundanas, que afirmasse que tudo na terra é passageiro e que a verdadeira felicidade não estava aqui, mas sim em um novo mundo, um mundo onde todos são iguais e todos terão paz. Com esses ensinos o cristianismo conseguiu se estabelecer no império facilmente, atraindo muitos seguidores.
Para combater essa crise exposta Diocleciano toma uma série de medidas enérgicas, separando as funções civis das militares, tirando assim o poder da mão do exército.
Diocleciano levou ao máximo a imagem do imperador, que a partir de agora com o poder centralizado, possuía uma imagem de uma personagem sagrada, uma personagem ao mesmo tempo responsável pelo religioso e pelo político, é comum em bizâncio que as imagens que representem alguns imperadores possuam um halo para indicar uma santidade, uma certa divindade. Depois