Graduando
O capítulo inicial da história intelectual mexicana no século XX se dá filosoficamente e literalmente através do grupo “El Ateneo de la Juventud”, uma associação, formada em 1909 que perdurou até meados de 1914 até a assinatura dos Tratados de Teoloyucan, que trabalhou pela cultura e pela arte, realizando reuniões e debates políticos e trouxe uma nova consciência reflexiva em torno da educação. Existem algumas fontes primárias fundamentais para a reconstrução histórica do El Ateneo de la Juventud além de quatro importantes testemunhos minemônicos. As fontes primárias sustentam a pelo menos três desses testemunhos, o de Henrique Ureña e os de Alfonso Reyes onde podemos incluir a própria escritura da associação civil onde encontra-se a relação de sócios e fundadores ativos; uma carta datada de 1913 de Henríquez Urenã a Reyez que além de dar nomes de ateneístas, aporta a Reyes um excelente esquema para produzir Nosotros, um artigo sobre a geração e a vida intelectual mexicana que pretendia publicar na Espanha. A partir dessa carta foi produzido El Ateneo de la Juventud y la Revolución publicado em 1979 por José Rojas Carcidueñas que juntamente ao texto de Innes, Revolution and Renaissance in México: El Ateneo de la Juventud, são os mais completos sobre o assunto. Outros ateneístas assim como outros muitos estudiosos, publicaram muitas recordações de seus anos de iniciação intelectual, aonde tanto a hemerografia e as referências em obras gerais são abundantes. A revista Savia Moderna foi a primeira expressão do que chegaria a ser a geração do Ateneo, tendo a colaboração de dezenas de indivíduos do grupo. Em 1907, se construiu a Sociedad de Conferências, que organizou duas series de palestras complementadas com a leitura de poemas e números musicais. A conferência se firmava como um instrumento de comunicação que um grupo de jovens informados a