Graduando
Um dos parâmetros usuais para a categorização dos países é a ênfase que imprimem à pesquisa científica. No caso brasileiro, a deficiência acontece entre pesquisa científica e graduação e decorre de diversos fatores. O objeto de estudos da psicologia da aprendizagem e o processo de aprendizagem dos conceitos incorporam a permanente mutação do nosso repertório conceitual, cujo sentido não é visualizado facilmente. Sem exaurir a temática, objetivamos discutir, ir atrás de pontos de estreitamento para o desenvolvimento da pesquisa na graduação. Em nossa opinião, é na graduação que se inicia o distanciamento do mundo da pesquisa e segue na pós- graduação como decorrência da forma como o conteúdo da disciplina de Metodologia Científica é transmitido, pois em algumas exceções, qualquer docente, independente de sua graduação, é indicado para ministrá-la. Em vez da metodologia da pesquisa ser comunicada como um processo de tomadas de decisões e opções que tudo ou quase tudo é posto e imposto de forma incompreensível. Essencialmente, a ciência é atração do conhecimento. A busca das suas verdades são sempre instáveis e mutáveis. Logo a ciência em sua essência é um processo social. Aos docentes, em geral, falta sensibilidade para compartir a riqueza em conceitos presentes na metodologia científica, outra questão ainda mais séria, é a falta da disciplina de pesquisa na graduação, ou seja, o aluno muitas vezes só desenvolve sua primeira pesquisa no final do curso, com a monografia final ou com o denominado TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. No ensino fundamental e médio o aluno é habituado a encarar a autoria como um ato banal e o universitário costuma “brincar de autor”, deixando de lado a elaboração dos projetos como