Graduando

O principal objetivo da expansão Franca teve como princípio básico a unificação política e militar da Europa ocidental, que com o fim do império romano estava desestruturada tanto militarmente como politicamente.
Carlos Magno assumindo o legado do seu pai expandiu o domínio de seu território para se tornar o “Imperador do Ocidente”. Houve na sua época um reflorescimento cultural, administrativo e econômico, com a recuperação do sistema de cunhagem de moedas, padronizando assim a economia nos seus domínios.
A monarquia carolíngia andava sempre ao lado da Igreja, esta, enviada as terras pagãs para a conversão de povos que estavam além do império.
A administração imperial era feita por condados, onde nobres eram destacados à governar as regiões designadas pelo próprio imperador. Não havia salário propriamente dito, eles recebiam uma parte dos lucros reais, dentro do condado onde administravam. Era frequente o cruzamento entre essas famílias de nobres à serviço do Império, saiu daí a base para uma aristocracia. Esses “regentes do império” eram submissos à entidades religiosas que eram enviados aos condados para resolverem problemas mais difíceis.
As relações de vassalagem se deram de fato na época de Carlos Magno, as concessões de terra (que na época merovíngia eram concedidos à partidários reais) torna-se agora um elo de honra. A partir desse momento, as “doações merovíngias” sofrem uma mudança, e se tornam arrendamentos mantidos em troca de serviços juramentados. Surge então uma nova classe de Vassalos diretos do Imperador. Essas relações convergiriam futuramente na formação do feudo, que só se enraizará após, mais ou menos, um século, entretanto, suas características já eram bastante visíveis durante o domínio de Carlos Magno.
A opressão proporcionada por guerras no reino haviam sobrecarregado a população rural, que praticamente só trabalhava, em épocas de guerra, para o abastecimento das tropas reais. O camponês acabou por se ver em um ciclo de