graduando
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO LOCAL DO PIC
RELATÓRIO
Anexo V do Edital 02/2013
INTRODUÇÃO Em países emergentes como o Brasil, os riscos tecnológicos ambientais assumem a característica complexa da multidimensionalidade, na medida emque sua percepção pelos atores sociais afetados está intrinsecamente associada às suas acepções, que estão consubstanciadas por suas vulnerabilidades socioambientais peculiares.(MONIZ,2012). Porpercepção entende-se a tomada de consciência pelo individuo, do estímulo sensorial,ou ainda tomada de conhecimento sensorial de objetos ou de fatos exteriores mais ou menos complexos.(DALGALARRONDO,2008). E, por risco entende-se, segundo HABERMANN 2008,como uma forma de se relacionar o futuro expressa pela probabilidade de que umadeterminada ameaça ocorrer, causando danos aos seres humanos e a seu bem-estar. Ainda, o risco pode ser conceituado em função das suas formas de contato,das características das populações expostas, suas conseqüências e também da natureza da ameaça – agente físico,químico ou biológico ou um conjunto de condições que possuam o potencial de causar danos. Os riscos ambientais decorrentes da ação humana constituem um aspecto da complexa interação das pessoas com o meio ambiente. Nesse sentido, o conhecimento desses riscos está diretamente associado às reações que envolvem a percepção dos indivíduos e as suas experiências e vinculações com seu espaço de vida. ( CAVALCANTE,2007) Logo em rigor semântico, define-se “percepção de risco” como a habilidade de interpretar uma situação de potencial dano à saúde ou à vida da pessoa, ou de terceiros, baseada em experiências anteriores e sua extrapolação para um momento futuro; habilidade esta que variade uma vaga opinião a uma firme convicção. (WIEDEMANN, 1993) Os estudos de percepção de riscos começam a ser implementados no final dos anos 70 e início dos 80, como uma espécie de