Graduando
Aluno: Paulo Vinicius de Sousa
INTRODUÇÃO
O tomate é produzido e consumido em numerosos países, ao natural ou industrializado. No Brasil, tornou-se a segunda hortaliça em importância econômica, sendo cultivado na maioria dos estados. A maior parte da colheita destina-se a mesa, entretanto, a produção destinada às agroindústrias vem crescendo, especialmente na região dos cerrados (Filgueira, 2008).
A produção brasileira de tomate para industrialização, ou tomate rasteiro, começou em Pernambuco, no inicio do século XX. Porém a cultura experimentou um grande impulso a partir da década de 50, no estado de São Paulo, viabilizando a implantação de diversas agroindústrias. Na década de 80, expandiu-se na região Nordeste, especialmente em Pernambuco e no norte da Bahia (Giordano et al., 2000).
O tomate não é uma das hortaliças mais ricas em vitaminas e sais minerais, especialmente por conter 94% de água, em média no fruto ao natural. Todavia pode ser consumido em maior quantidade e com maior freqüência, em relação a outras hortaliças, mais nutritivas, o tomate torna-se uma fonte de tais nutrientes importantes, na dieta dos brasileiros. Geralmente é consumida em saladas, evitando assim as perdas ocasionadas pela cocção (Filgueira, 1982).
O cultivo do tomateiro exige um alto nível tecnológico e intensa utilização de mão-de-obra, entretanto, com a introdução das semeadouras de precisão e com o plantio de mudas e colheita mecanizados, principalmente em Minas e Goiás, a estrutura de produção vem sofrendo muitas mudanças, causando marcante redução no uso da mão-de-obra (Giordano, et al., 2000).
Uma nova e notável característica genética o: “longa vida”, tem sido um termo utilizado para designar frutos que iniciam mais tardiamente o processo de deterioração pós-colheita, ou seja, ficam mais tempo nas prateleiras, essa característica pode ser incorporada a qualquer dos cinco grupos de cultivares (Filgueira,